a vida da comunidade
Equipe de reportagem: Tatiana Sant’Anna, Viviane Menezes,
Sheila Loureiro, Giliane da Silva e Luciana Cândido.
Olha o ganso! Essa era a frase de alguns moradores, do bairro Cacuia, do município de Nova Iguaçu, que corriam após passarem em frente à casa de um dos moradores do Cacuia. Paus e pedras eram as armas encontradas pela população para se defender desses animais ferozes. Muitas pessoas levaram carreiras, mas nem todo mundo gosta de assumir que já correu de um ganso. Procurando aqui e dali, achamos uma simpática moradora do bairro que resolveu nos contar essa engraçada e divertida história.
Há 40 anos morando no local, a artesã Diva de Jesus, 61 anos, conta que já correu muito dos tais gansos: “Era complicado chegar no ponto de ônibus”, conta. Na época eram dois gansos que faziam a vigilância da casa de seu dono, que se defendia como podia: “São vocês que têm que se livrar dele. Eu não crio cachorro e tenho que me defender de algum jeito”, falava o dono dos gansos para a população.
Toda vez que Dona Diva ia levar a filha à escola era aquele suspense: “Eu tinha que parar em frente à casa do dono do ganso e olhar, tipo travessia de carro, de um lado para o outro, para ver onde aquele danado do ganso estava. Aí dava aquela “corridinha”. O ruim era chegar um pouco à frente e dar de cara com eles. Aí, tinha que voltar correndo tudo de novo”, conta.
Ganso na panela
E isso não acontecia somente com Dona Diva. “O atletismo dos gansos” era todos os dias. Nem mesmo os senhores de idade eram poupados: “O jovem tocava os gansos jogando pedras e os senhores de idade corriam”, conta.
“Isso acontecia com muitas pessoas. Ou chegava mais rápido no ponto de ônibus (pela carreira que tomava) ou perdia o ônibus. E além de correr, os gansos gritavam muito, fazendo barulho, avisando para as pessoas que estavam descendo a rua, que alguém estava levando uma carreira”, diz. E acrescenta: “O pessoal só passava na rua com um pedaço de pau na mão. Até eu mesmo já catei muitas pedras para escapar do ganso. Era um sacrifício”.
A situação ficava mais crítica quando chovia. “Quando não estava chovendo, ótimo! Quando chovia era o caos. Era lama de um lado e ganso querendo bicar do outro. Se corria do ganso, sentava na lama. O jeito era ficar parado, jogando pedra ou ameaçando com um pedaço de pau e ir andando devagar”, diz.
Até que um belo dia... Os gansos sumiram. “Alguém comeu”, diz Dona Diva. O dono dos gansos até procurou os bichos, mas sabia que os bichos tinham ido parar na panela. “Ele também parou com a criação, pois sabia que, se continuasse com a criação dos gansos, o pessoal iria juntar ele de pau”, revela.
Há 40 anos morando no local, a artesã Diva de Jesus, 61 anos, conta que já correu muito dos tais gansos: “Era complicado chegar no ponto de ônibus”, conta. Na época eram dois gansos que faziam a vigilância da casa de seu dono, que se defendia como podia: “São vocês que têm que se livrar dele. Eu não crio cachorro e tenho que me defender de algum jeito”, falava o dono dos gansos para a população.
Toda vez que Dona Diva ia levar a filha à escola era aquele suspense: “Eu tinha que parar em frente à casa do dono do ganso e olhar, tipo travessia de carro, de um lado para o outro, para ver onde aquele danado do ganso estava. Aí dava aquela “corridinha”. O ruim era chegar um pouco à frente e dar de cara com eles. Aí, tinha que voltar correndo tudo de novo”, conta.
Ganso na panela
E isso não acontecia somente com Dona Diva. “O atletismo dos gansos” era todos os dias. Nem mesmo os senhores de idade eram poupados: “O jovem tocava os gansos jogando pedras e os senhores de idade corriam”, conta.
“Isso acontecia com muitas pessoas. Ou chegava mais rápido no ponto de ônibus (pela carreira que tomava) ou perdia o ônibus. E além de correr, os gansos gritavam muito, fazendo barulho, avisando para as pessoas que estavam descendo a rua, que alguém estava levando uma carreira”, diz. E acrescenta: “O pessoal só passava na rua com um pedaço de pau na mão. Até eu mesmo já catei muitas pedras para escapar do ganso. Era um sacrifício”.
A situação ficava mais crítica quando chovia. “Quando não estava chovendo, ótimo! Quando chovia era o caos. Era lama de um lado e ganso querendo bicar do outro. Se corria do ganso, sentava na lama. O jeito era ficar parado, jogando pedra ou ameaçando com um pedaço de pau e ir andando devagar”, diz.
Até que um belo dia... Os gansos sumiram. “Alguém comeu”, diz Dona Diva. O dono dos gansos até procurou os bichos, mas sabia que os bichos tinham ido parar na panela. “Ele também parou com a criação, pois sabia que, se continuasse com a criação dos gansos, o pessoal iria juntar ele de pau”, revela.
Um comentário:
hahaha! Também tenho história de ganso. haha Minha vó criava vários animais entre les gansos. Que corriam atrás dos meus primos e de mim. Era só fazer "mal-criação" ou passar pertinho deles q eles vinham em disparada. Coitado dos meninos q tomavam banho pelados no quintão pq tinha um ganso q queria pegar nas parte íntimas deles. O Robson foi um dos q foi picado, mordido por eles. Terríveis! Mais o fim deles foi a panela.
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