A má vontade é porque a jovem repórter não está nem um pouco afim de chorar.
Por Louise Teixeira
A jovem repórter vai sentir saudades das terças no E. M. Meninos de Deus, na Prata. A jovem repórter deixou de ser repórter para ser amiga, para ser só jovem. Ser mais uma – apenas mais uma - no Pro Jovem.
A jovem repórter foi parar na Jacutinga para fazer pom-pom prateado. Toda essa preparação durou até as 22h da noite anterior à gincana de domingo. A jovem repórter comeu bolo de aniversário na Av. Antônio Borges.
Como esses jovens da Prata e Jacutinga a esperavam com seus chapeuzinhos e máscaras prateadas, a jovem repórter teve que cancelar um compromisso importante para este mesmo domingo.
A jovem repórter carregou faixa, gritou, cantou, levou filha pra fazer xixi, torceu, sorriu, chorou. Se conformou, até, pois o outro projeto não era o melhor, mas era melhor que o de seu bairro... Mas não agüentou a tristeza e o desânimo de quem não sentiu o gostinho da vitória.
A jovem repórter Louise Teixeira, hoje, se sente grande, realizada com seu trabalho. Mas ao mesmo tempo incompleta, pois um pedacinho do seu coração ficou com esses jovens Pratenses e Jacutinganos – ou seria Pratianos, Prateados, Jacutinguenses - de um certo projeto chamado "Minha rua tem história", do qual não me esquecerei jamais.
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