Por Mariane Dias
Fotos: Cássia Aparecida
CHEGA AÍ, SÓ TEM SANGUE BOM, ENTÃO! PRESTE ATENÇÃO!

É 1h22 da manhã. Preciso ser criativa. Tenho que estar à altura do que foi um grande momento para mim, para muitos.

É o último dia de oficina, mas que precisa ser sentida sem mentira, e mostrar mais força.
No pátio, enquanto o oficineiro Jamaica não chega, a assistente Paula conversa com a galerinha sobre essa etapa, infelizmente encerrada hoje, e como serão as outras etapas do Pro Jovem Trabalhador.

Paula continua passando informações importantes para todos, e sobre o grandioso dia 28 de Setembro, nosso domingão abençoado de gritos de guerras. Me sinto um pouco triste, pois confesso que passou muito rápido. O projeto não pode parar por ai, a cidadania deve continuar sendo estudada em cada escola, em cada dia de curso.

Atenção é o que ele pede, colados aos surdos, repiques, tamborins e recos-recos para uma grande brincadeira se juntando ao 1 minuto, do poema, da árvore, do funk, insistem em sair dali convictos e com seu grito em mente. Ou em um só funk, ou em uma só árvore, ou em um só poema. E no meio de idéias se encontrarem o churrasco de sábado é alvo de descontração, de muito comentário e expectativa, organização e força pra comemorar. Afinal, Tropical é deles e precisa ser de todos.

Divididos surgem as palmas e bastante vontade, senti energia de Maracanã em dia de Fla x Flu, festejando cada idéia como se já tivesse chegado domingo e dessa forma Jamaica acredita que tenha que ser domingo. Sai som, sai tom, e o apito de Jamaica determina tempo esgotado para os gritos feitos serem ali mesmo apresentados e finalmente se concretizar em um único grito. Se juntam novamente.

A batalha de Jamaica se mistura ao espírito guerreiro da equipe, e no momentozinho estilo despedida, mais uma despedida de mãos juntas, como os jovens repórteres sempre estiveram, como Julio Ludemir, como Marcus Vinicius Faustini, como Maria Antônia, como Lindberg e ainda em roda chama nós, por equipe de reportagem, eu Mariane Dias, Camila, Cássia e Raiane ainda faltando os meninos, Jamaica fala novamente do nosso trabalho, agradece de forma forte e falando também do nosso Brasil, que precisa e vai ser o Pólo dos Escritores.

''Extravasa, Tropical veio aqui pra ganhar
Eu quero ser feliz antes de mas nada (2x)
Dominou geral, invadindo a praça, a nossa galera é massa
Não tem porque chorar
Tropical esculacha''
......
Um dos gritos composto por Cristiano, que mesmo não sendo o grito votado por todos, foi bem animador e precisa ser lembrado. Pra que esconder? Se não viemos pra esconder ! Confesso que eu não queria escrever a história contadas por eles, é particular, me senti livre e solta, e bastante presa ao projeto. É pouco do que ainda podemos ter.

Árvores, obras, sonhos, lembranças, vídeos, MP4s, câmeras, premiações, sons, futuro? Bonito demais, 3.400 jovens, parece até ser pouco em vista de tantas demonstrações, projetos, trabalhos, adultos. Dos desejos grandes se começam por árvores, por obras. Se pensarmos, árvores começam de semente, crescem, com toda calma e muita água. Minha Rua Tem História é da mesma forma. Crescendo, evoluindo do pequeno. Sem fome e sem pressa. Assim como o Jovem Reporter do Bairro Prados Verdes aborda em um de seus textos, já pensou se cada um amasse uma árvore? Felizes seríamos, diz Felipe Garcez, o Pato.
Junte as ''raízes-bairros'', Jardim Tropical, Prados Verdes, Rancho Novo, Vila de Cava, Palhada, Cacuia, Jardim Pernambuco, Rodilândia, enfim, bairros podem ser como raízes, brotadas juntas, imagina o tamanho dessa árvore com uma só raiz? um só fundamento, um só sonho.
E continuemos no próximo capitulo, domingão de muita agitação. Estarei torcendo junto com todos jovens repórteres um dia taxados de vagabundos, hoje comunicadores.
Muitos sons, cartazes, poemas, desenhos, faixas, confetes !!!
Um comentário:
NOSSA, CADA DIA VC ME SURPREENDE MAIS,COMO PESSOA E COMO POETA, POIS VC NÃO ESCREVE MEROS TEXTOS DESCRITIVOS, MAS DESCREVE SENTIMENTOS EM FORMA DE POESIA.
pARABENS LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
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