Por: William Faria da Costa, Eline Vieira, Eliadma Parreira, Willy Souza, Kelly Cristina, Wallace San’tana, Fernanda Dias, Danielle da Silva
Doação de alimentos, transporte alternativo, festa em abrigos e moradores de rua vão ser pesquisados pelas turmas do bairro
Turma A
Um evento beneficente
Terça-feira dia 16 de setembro. São 18h. A assistente Amarilda conversa com os jovens sobre o projeto sociocultural a ser desenvolvido na próxima etapa da gincana social “Minha rua tem história”, sem a intervenção direta do governo.
Érica deu uma idéia: quando a turma fosse buscar os aparelhos MP4, cada jovem levaria um quilo de alimento não perecível, para que fosse doado a alguma instituição. Amanda Bárbio, por sua vez, sugeriu que, além dos alimentos, eles deveriam recolher brinquedos para as crianças carentes. O alimento doado não poderia ser nem sal, nem fubá. Os brinquedos deveriam ser “novinhos em folha”.
O destino de todo o material arrecado seria uma creche. No dia da entrega, haveria diversas apresentações culturais. Os MP4s seriam usados para gravar tudo. Eles fariam ainda uma música relacionada ao tema, que seria gravada no MP4. Essa música também teria o objetivo de conscientizar os moradores quanto à necessidade de ajudarem crianças carentes.
O objetivo é conscientizar a todos, na medida em que qualquer um pode fazer um pouquinho para ajudar os outros. O projeto da turma A tem como finalidade realizar um grande evento beneficente, que ajudaria as crianças e conscientizaria a sociedade a participar de maneira solidária.
Turma B
Enxergando o bairro sob outro ponto de vista
Estamos ainda na terça-feira 16 setembro. São 19:30h.. O projeto da turma B é mais abrangente. Enfoca a visão de cada morador do bairro e suas dificuldades. Assim que ganharem os MP4, sairão às ruas e entrevistarão as pessoas que utilizam transporte alternativo para saber a opinião sobre a eficiência do serviço, e porque preferem este meio de transporte ao invés do convencional.
Na ida às escolas, pedirão a opinião dos alunos e professores sobre as necessidades do bairro. Também pretendem percorrer as casas a fim de saber o que, na opinião dos moradores, Vila de Cava tem de bom e de ruim. Vão ainda conversar com os policiais que fazem a segurança do local sobre a situação da segurança na região. O projeto ainda prevê um diálogo com os comerciantes, para descobrir se as condições para abrir um negócio ali são boas ou não. E se vale a pena ser comerciante em meio a todas essas limitações.
Eles pretendem fazer isso deixando a timidez de lado, entrevistando todos e gravando tudo nos MP4. As entrevistas também seriam filmadas e exibidas em um telão armado na Praça de Vila de Cava. Este projeto tem um duplo objetivo: fazer um alerta sobre a realidade vivida no bairro e melhorar as condições de convivência do local.
Turma C
A trupe da alegria
Várias idéias vieram à tona na Turma C: campanha contra a pedofilia, prevenção da DST, combate às drogas, divulgação e maior obediência ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Porém, o projeto vencedor foi o dos jovens se transformarem na Troupe da Alegria.
Alguns deles se fantasiariam de palhaços, visitariam um orfanato ou asilo para conhecer a realidade das pessoas que vivem nessas instituições. O grupo se preocuparia em levar alegria para pessoas que parecem não ter alegria nenhuma.
Os jovens gostariam de apresentar peças teatrais que sejam educativas, mas também transmitam afeto, carinho e solidariedade. Haveria também apresentações de dança contemporânea. Seria um dia de festa com muitas brincadeiras e leitura de livros infantis.
Para divulgar melhor o projeto, eles criariam um site ou algum contato eletrônico, bem como uma blusa com o nome Trupe da Alegria e uma logomarca compatível. Para marcar esse dia, espalhariam cartazes ou faixas pelo bairro. Durante a visita ao orfanato, além das doações de presentes e roupas, cada jovem se tornaria padrinho de uma criança. O padrinho acompanharia o seu crescimento.
O objetivo prioritário do projeto seria levar afeto e amenizar a solidão dos moradores das instituições visitadas, mas os jovens também consideraram importante o carinho que receberiam em troca das pessoas visitadas.
Eles gravariam nos MP4s todos os acontecimentos e apresentariam a seus vizinhos, para mostrar um exemplo de solidariedade.
Turma D
O resgate da cidadania
São 19h30 de quarta-feira. Da mesma forma que na turma anterior, surgem inúmeras e interessantes sugestões. Todas giravam em torno da valorização ou recuperação do ser humano.
As palavras inseridas nessas sugestões eram: cursos profissionalizantes, bancos de sangue, creche gratuita para filhos de mães que trabalham fora, centro de educação para deficientes físicos. Apesar de todas essas indicações, uma se destacou.
O foco é resgatar a dignidade de moradores de rua, mostrando que eles também são capazes de praticar cidadania. Em primeiro lugar, os jovens localizariam abrigos onde os moradores de ruas poderiam ser encaminhados. Depois recolheriam roupas e sapatos no comércio local, em colégios e igrejas, bem como com os moradores.
O público alvo seria principalmente os moradores de rua, mas o projeto também aproveitaria para conscientizar os moradores de que todos nós sendo seres humanos merecemos respeito. Pesquisa na internet, cartazes espalhados pelo bairro e anúncios na rádio comunitária seriam usados. Os jovens esperam diminuir o número dos moradores de rua, trazendo-os de volta ao convívio social e dando-lhes esperança. Todo esse processo seria gravado em MP4.
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