sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Cachaça tropical

Jardim Tropical está na corrida pela premiação de sábado

A chapa esquentou nas oficinas do projeto "Minha Rua Tem História", em Jardim Tropical. Renato Jamaica, o oficineiro da área, não tem dado moleza para os jovens que participam das suas dinâmicas. Toda semana, Jamaica tenta surpreende-los com alguma novidade. Dessa vez não foi diferente. Buscando dar uma aquecida na massa cinzenta da galera, o oficineiro sugeriu um ótimo exercício para a criatividade. Exigindo velocidade no raciocínio, Jamaica pedia para que cada jovem falasse uma palavra relacionada ao termo "obra", após ouvir o termo do colega, outro jovem teria que dizer uma nova palavra. "Faço isso para descontrair e aquecer a rapaziada", explica Jamaica.

Com a turma aquecida, o oficineiro deu início a dinâmica que precede a missão dessa semana: trazer uma história sobre alguma obra realizada na casa, na rua ou na vida de alguém próximo ou da própria pessoa. Sabendo que esta memória vale prêmio, Ricardo Jamaica prepara seu time para fazer bonito na grande Gincana Social Minha Rua Tem História, que rola todo sábado, na Vila Olímpica de Nova Iguaçu. Como todo time que se prepara para uma final, os jovens da turma C do Jardim Tropical começaram pelo jogo amistoso, e promoveram, ali mesmo, um racha entre equipes.

Ao dividir a turma em dois grupos, Jamaica formou dois times que deveriam defender a todo custo sua bandeira. O objetivo do jogo era o seguinte: Um grupo deveria dar dez palavras relacionadas à obra. No outro grupo, uma pessoa deveria fazer mímicas para cada uma das dez palavras. O grupo que acertou mais palavras venceu o jogo.

Depois do treino, todo mundo queria falar de alguma história sobre obra. Para não estragar a surpresa das histórias, o oficineiro acalmou os ânimos e reservou a energia dos jovens para o fim de semana. Mas como ninguém é de ferro, Ricardo Jamaica permitiu que o jovem Ronie, da Turma C, contasse uma história, só para aliviar os curiosos.

O conduíte
Um dia minha mãe foi trabalhar e disse que um pedreiro viria consertar o conduíte que fica na parede da sala. Quando deu a hora certa, o pedreiro chegou para fazer o serviço. Eu o atendi e disse que, se ele precisasse de mais alguma coisa, era só me chamar no quarto. Fui tirar um cochilo. Quando eu acordei, não encontrei o pedreiro. Só vi um bilhete em cima da mesa escrito: "passei mal. Fui ao hospital". O pedreiro foi parar no Hospital da Posse.

Adivinha quem atendeu o pedreiro quando ele chegou no hospital? Minha mãe, que logo perguntou:

— Ué, não era para o senhor estar lá em casa trabalhando?


— Era, mas passei muito mal e vim parar aqui - respondeu

Minha mãe fez os procedimentos necessários para que o pedreiro fosse atendido logo.

Mais tarde, quando minha mãe chegou em casa, ela descobriu que a coleção de minigarrafas de bebidas alcoólicas dela havia desaparecido.

Um comentário:

Unknown disse...

não se deve confiar em todo mundo,devemos sempre prestar atenção em que visita ou trabalha em nossa casa...