Primeira da série de visitas do poeta e cronista Moduan Matus às oficinas do Minha rua tem história
Por Moduan Matus
O otimismo parece ser o principal energético do grupo e tudo acaba ficando único pelo desenvolvimento e dinamismo ali presente.
Com a regência da oficineira Vanderléia, que se entrega de corpo e alma, estimulando mais e mais a criatividade dos jovens, as idéias disparam em várias direções.
As oficinas se desenvolvem em uma sala de aula da Escola Municipal Ruy Berçot de Mattos, onde a oficineira e os jovens não se distinguem por tudo parecer apenas uma descontraída roda de bate papo.
Engana-se quem não presta a devida atenção na sala abarrotada de pessoas sentadas ao chão, onde para se movimentar tem que se pular uns aos outros. Ali estão ocorrendo trocas de experiências com total liberdade de raciocínio, para que cada história contada possa ter seu real significado aproveitado por todos com toda a nitidez.
Foi assim que esse grupo do Pro Jovem, como Fênix, ressurgiu, com ímpeto e mobilidade para buscar as histórias mais inusitadas que existem no bairro.
As histórias, de fundo diverso, às vezes parecem tiradas de fábulas, de contos, ou daqueles causos antigos de nossos antepassados e, às vezes, as histórias chegam duras, cruas, arrasadoras posto ao realismo contido em cada uma delas.
Mas o que se destaca à vista é a capacidade de produção que o grupo tem. Mostrando sempre a força de uma comunidade que sabe o que buscar e onde buscar, para tomar a direção certa, com o leme firme, onde cada operador sabe exatamente o que fazer para se livrar das tempestades, mantendo-se numa espécie de calmaria, mantendo em direção ao futuro.
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