Rodilândia também faz festa de despedida
Por Flávia Sá
Chegou o dia em que os alunos tiveram que se despedir do projeto Minha Rua Tem História. Os jovens de Rodilândia não fugiram à tradição e levaram refrigerantes e salgados para a Escola Municipal Odir Araújo. Teve até bolo de aniversário de chocolate, em homenagem a uma das participantes da gincana.
Era a primeira vez que as quatro turmas do bairro se reuniam, e as lentes dos celulares e das máquinas digitais funcionaram a todo vapor. As duas assistentes (Elisângela e Crisitiane) e o oficineiro (Jorge) estavam lá. Eles fizeram as honras da casa, dando o melhor de si para quebrar o gelo entre aqueles que estavam se conhecendo ali. Havia felicidade nos olhos.
Mônica da Silva Lima estava se sentindo dividida. "Estou feliz e triste ao mesmo tempo", disse ela. A tristeza se devia ao fato de que perderia de vista a maioria dos jovens, que iriam fazer cursos diferentes no Pro Jovem Trabalhador. "Vou sentir muita saudade dos amigos que fiz." Mas ela também contabiliza, e isso a deixa feliz, a oportunidade de aprender coisas novas. Ela gostaria de ser repórter do blog, que adorou.
O projeto ensinou Lílian dos Santos a dar mais valor tanto ao bairro quanto à rua em que mora. "Passei a conhecer melhor as pessoas que passam por mim na rua", disse ela, que antes do "Minha rua tem história" praticamente as ignorava.
Luana Mendes, a menina que contou a historia da árvore grávida, expôs sua emoção ao falar do fim do projeto e a sua certeza de que a turma dela irá ganhar o MP4. "Estou botando muita fé no projeto da biblioteca comunitária", disse ela. O grupo vai cantar um rap no próximo domingo divulgando a biblioteca do seu bairro, de que é voluntária.
A assistente Elisangêla me disse que foi um trabalho estafante, com muitas reuniões de formação e grandes responsabilidades com o grupo de jovens, algumas delas burocráticas. "Mas estou feliz com o resultado", disse. Além de achar que o projeto foi muito proveitoso para os jovens, Elisangêla fez amizade com alguns deles. "Adorei o João e principalmente a Talita, que é muito comunicativa."
A assistente Cristiane também só tinha a elogios ao projeto "Minha rua tem história". "Espero que a segunda edição comece logo, e que eu seja convidada para trabalhar nele de novo."
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