sobre a Rodilândia, Luana conta como foi a noite
em que seu bairro virou filme
Por Luana Mendes da Silva
Contribuir com realizações de sonhos de pessoas do meu bairro é construir minha história. Com a gincana "Minha rua tem história", o Pro Jovem está nos dando a oportunidade de participar da história de nosso município. Para escrever história de uma árvore, primeira tarefa da gincana, entrevistei Manuela, uma velha amiga da família. Ela relatou o sonho de seu falecido marido. Desde então, pude perceber a importância da lenda. Com a vinda da equipe de reportagem até a casa dela, a curiosidade tomou conta dos moradores. Eles estavam ansiosos para ver o filme. Eu também.
A oportunidade bateu também na porta de Pedro Marcelino Dias, um dos moradores mais antigos do bairro. Como ele contou para a câmera do cineasta Marcus Vinicius Faustini, sua família é composta de oito filhos (Deuzelina, Neuzilene, Adeir, Maria Dinei, Helena, Dilsa, Eliete e Lucilene), dezesseis netos (Roney, Gisele, Jean Carlos, Cristiano, Raquel, Raísa, Jose Pedro Mariana, Hariel, Tatiana, Jéssica, Juliana, Thainá, João Pedro, Gustavo e Caroline) e um bisneto (Caíque) que o amam muito e sentem bastante orgulho da coragem de Seu Pedro, que, com muito esforço, construiu sua casa no bairro. Eles estavam impacientes para assistir à história da vida de seus pais.
A realização dos sonhos foi marcada, dia vinte de setembro, e aguardada por todos, inclusive eu, que convidei parentes e amigos para compartilharem esse momento inesquecível. A semana passou como um passe de mágica. Quando me dei conta, acordei no dia esperado. De manhã, fiz minhas obrigações domésticas e à tarde fui para a biblioteca comunitária, na qual sou uma das coordenadoras. Às dezessete horas, encontrei-me com Flávia Sá, a jovem repórter que nos entrevistou, eu e minha mãe. Cheguei ao evento às dezenove horas e lá estavam os moradores do bairro, dentre os quais sete parentes do Seu Pedro e dois de Dona Luzia, que estavam ansiosos pelo seu início.
Eles curtiram muito o seriado realizado pelas crianças da Escola Livre de Cinema e elogiaram as reportagens feitas no bairro.
DEPOIMENTOS
Sétima filha de Seu Pedro e Dona Luzia, Eliete Marcelino de Dias Andrade é uma pedagoga de 30 anos, que mora em Niterói e é professora da rede municipal da cidade em que mora.
Dona Manuela Luiza dos Passos da Silva, a principal responsável pela sobrevivência da árvore grávida, também estava por contribuir para o projeto "Minha rua tem história". "Sempre acreditei que a árvore renderia uma historia de televisão e mais ainda com a repercussão da historia no bairro.”
O jovem William Santos, 24 anos, morador do bairro e bacharel em administração de empresas, não tinha o mesmo vínculo pessoal com o documentário. Mas ele ficou igualmente tocado pela iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. “Esse projeto é muito interessante, pois é a valorização da cidade através de seus bairros, tornando as lendas e transformações dos bairros em historia da cidade. A apresentação realizada pelo projeto demonstra o cuidado e a importância da valorização dos alunos ao pesquisar e descrever a sua origem direta e indiretamente.”
3 comentários:
Olá Luana,Seu texto ficou muito bom.
Só que você trocou o nome de minha mãe: ela se chama LUZIA e não Manuela.
Um abraço e Parabéns!
Eliete Marcelino
Maior orgulho!
Parabéns pelo texto Luana e Parabéns a esses personagens de Rodilândia por ousarem ter contado suas histórias...
Me sinto um privilegiado de ter feito parte disso tudo.
Abraços
Jorge - Oficineiro.
PESSOAL, SOU ELIETE, FILHA DE SEU PEDRO DO RODILÃNDIA. GOSTARIA DE SABER QUANDO RECEBEREMOS A FILMAGEM FEITA PARA O PROJETO "MINHA RUA TEM HISTÓRIA"... COMO FOI COMENTADO, MEUS PAIS FARÃO BODAS DE OURO EM OUTUBRO E CONTO COM A COLABORAÇÃO DE VOCÊS. UM GRANDE ABRAÇO, OBRIGADA.
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