Chuva atrapalha projeção dos filmes na Palhada
Cristiane Gomes, Suellen Encarnação, Gesseca de Lourdes e Vanessa Paes
Os jovens que participaram do projeto “Minha rua tem história” tinham um encontro marcado na quarta-feira, na escola municipal Edna Umbelina, para assistir à exibição da última safra de desenhos animados da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu e de um documentário baseado em moradores da Palhada. Uma desses moradores foi Rosilaine Dias, revelada pelas oficinas da Turma A.
As crianças, que foram em peso, foram ao delírio com os desenhos do ‘Iguaçu e sua turma”. Elas também fizeram a festa com o sorteio de camisas e DVDs Barnabé, organizado por Anderson Barnabé. O mestre de cerimônias, elétrico ao microfone, fez tudo o que estava ao seu alcance para salvar a festa. A festa foi comprometida pela chuva bíblica que caiu sobre o bairro um pouco antes da hora marcada para começar a projeção dos filmes.
Inicialmente, a projeção seria feita na quadra da escola. Mas a produção do "Minha rua tem história" teve que criar um plano B devido à chuva intensa, que tornou impossível a projeção ao ar livre. Os equipamentos foram levados às pressas para o refeitório da escola. O refeitório do Edna Umbelina foi o palco das oficinas da Palhada, onde cabia com folga os 50 participantes de cada turma. No entanto, o espaço pequeno para a pequena multidão que prestigiou a projeção dos filmes.
Além do problema da lotação, a fiação do refeitório não suportou a carga do retroprojetor e a energia caiu quando começou a exibição dos filmes. Apesar dos esforços de Anderson Barnabé para distrair os espectadores enquanto os técnicos consertavam o problema na instalação elétrica, grande parte do público foi embora. O esvaziamento do refeitório terminou beneficiando Paulo Vítor, autor da segunda melhor composição de sete linhas contendo as palavras Nova Iguaçu e MP4. A produção da gincana social havia estipulado que só ganharia o prêmio, uma máquina fotográfica digital, quem prestigiasse a projeção. A primeira escolhida não estava lá.
Também foi por obra do acaso que Clayton levou o MP4 destinado ao jovem que levasse mais pessoas para a projeção. Quando o prêmio já havia sido anunciado, apareceu uma participante das oficinas do "Minha rua tem história" puxando um bonde de 18 pessoas, seis a mais que as doze levadas por Clayton. Para compensar o esforço da menina, Anderson Barnabé deu um DVD como prêmio de consolação.
Apesar dos imprevistos e da chuvarada, foi uma noite e tanto.
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